Nutrição e autismo: como funciona essa relação?

Nutrição e autismo: como funciona essa relação?
18/12/2020

Nutrição e autismo: como funciona essa relação?

O transtorno do espectro autista (TEA) ou mais conhecido como autismo, é caracterizado pelo seu surgimento precoce, geralmente antes dos 3 anos de idade. Crianças diagnosticadas com autismo apresentam dificuldade persistente na comunicação social reciproca e na interação social, onde desenvolvem padrões restritivos e repetitivos no âmbito comportamental, de interesses e alimentar.

Autistas tendem a apresentar uma seletividade alimentar fortíssima devido à baixa aceitação sensorial dos alimentos. Possuem padrão alimentar e estilo de vida diferentes de crianças não autistas, e estes padrões podem interferir no seu crescimento, desenvolvimento e estado nutricional. Dicas para tornar a alimentação de autistas mais tranquila:

- Embora apresentem um paladar bastante restrito, a seletividade alimentar deve ser trabalhada o quanto antes;
- Não há uma conduta nutricional adequadamente correta para autistas, porém diversos estudos vêm mostrando que uma dieta rica em ácidos graxos (ômega 3), ácido fólico, sem glúten e caseína apresentaram benefícios para estes pacientes;
- A introdução de novos alimentos deve ser feita com cautela;
- Ter uma rotina alimentar, onde a diversidade alimentar esteja presente para que a criança possa escolher o que deseja comer, facilitando assim a degustação de novos alimentos;
- A alimentação destes pacientes deve ser livre de contaminantes para proteger contra neurotoxinas, fortalecer o sistema imune e auxiliar na função intestinal
- E por último, o trabalho deve ser realizado em conjunto com nutricionista e psicólogo, tornando-o menos estressante para o autista e seus familiares.
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